VIVÊNCIAS SP

Uma série de registros que documenta, através de fotografias vívidas, os movimentos da cena artística e, especialmente, dos coletivos periféricos na cidade mais caótica do Brasil. Esses registros visam incentivar aqueles que fomentam a cena cultural periférica através da música, proporcionando momentos de distração dentro do caos da cidade e da vida. Por meio das 'Vivências SP', Estela Carolina nos apresenta os protagonistas dessa cena como pessoas reais, com nome, rosto e uma história que está sendo construída, convidando-nos a fazer parte dela. Contando com mais de 100 imagens, o acervo está em constante crescimento, graças às novas conexões da artista com projetos, festas, coletivos e atividades realizadas por aqueles que estão nas margens da cidade. Uma forma de destacar esses artistas é através de exposições independentes realizadas pela artista, levando as fotos emolduradas ou apenas reveladas para galerias e até mesmo para espaços e eventos que ela vai conhecendo. Assim, já ocorreram duas edições da exposição do acervo Vivências SP. A primeira aconteceu em 2023 durante a Semana da Consciência Negra na Galeria Luneta, localizada em Osasco, e a segunda em março de 2024 no Baile da DJ Sophia na Central 1926. Além disso, o acervo continua online em seu site pessoal, onde é frequentemente atualizado com novas fotos dos artistas e do público nos eventos captados por ela. Sempre dando os nomes e créditos para os artistas, colocando de qual zona o artistas pertence e os nomes dos espaços onde ocorrem os eventos, como uma forma de mapear também onde acontecem esses movimentos culturais, uma cartografia da efervescência cultural em diferentes locais da cidade. Por meio das imagens captadas por Estela Carolina, é possível não apenas apreciar a arte, mas também conhecer os espaços onde ela se manifesta e os indivíduos que a impulsionam. Dessa forma, o acervo Vivências SP não apenas celebra a criatividade e expressão artística dos artistas periféricos, mas também contribui para a valorização e reconhecimento dos espaços ocupados por esses artistas. Além disso, a iniciativa não se limita apenas às exposições físicas e online. Estela Carolina também gostaria de promover debates, workshops, oficinas criativas e outras formas de interação com a comunidade artística periférica, visando fortalecer os laços e ampliar o diálogo dentro desse contexto cultural diversificado e pulsante, já que seu trabalho vai além de simplesmente registrar momentos; ele busca capturar a essência e a energia da cena cultural periférica de São Paulo, dando voz e visibilidade aos artistas e eventos que muitas vezes são marginalizados ou esquecidos. Através das VIVÊNCIAS EM SP, Estela Carolina nos apresenta os protagonistas dessa cena como pessoas reais, com nome, rosto e uma história que está sendo construída, e nos convida a fazer parte dela. A cada exposição, o número de fotos aumenta de acordo com as novas conexões, novos nomes e movimentos que a artista vai conhecendo, sempre com o intuito de documentar e dar rostos para corpos marginalizados, que são da periferia e estão movimentando a cena cultural em São Paulo.